segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Acabar com o "talvez um dia", "talvez se".
Acabar. Afastar-me.

Desta vez, de vez.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Por vezes temos de optar por fazer o mais correcto, e não o mais certo.

(e eu não acredito em sinónimos.)


















(por Nightline, em deviantart)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

(autor desconhecido)

És aliciante, és desafiante, és trabalhoso mas compensador.
Tu mexes (muito) comigo.


E esta sensação de ansiedade de te voltar a ver que não desaparece?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Eu sinto falta das pessoas que eu tinha há um tempo atrás, não do que elas se tornaram.
José Eugênio Soares













Mais do mesmo?

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A paciência é um processo activo. Adquire-se, treina-se, procura-se.

Cultiva-se.











(por cemetal, em deviantart)

domingo, 18 de setembro de 2011

Como um dia alguém disse, "é muito mais fácil partir que ver partir."

Bom ano lectivo mano.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011




















"Imagine there is a bank account that credits your account each morning with $86,400. It carries over no balance from day to day. Every evening the bank deletes whatever part of the balance you failed to use during the day. What would you do? Draw out every cent, of course?
Each of us has such a bank. It's name is Time. Every morning, it credits you with 86,400 seconds. Every night it writes off as lost, whatever of this you have failed to invest to a good purpose. It carries over no balance. It allows no over draft. Each day it opens a new account for you. Each night it burns the remains of the day. If you fail to use the day's deposits, the loss is yours. There is no drawing against "tomorrow". You must live in the present on today's deposits. Invest it so as to get from it the utmost in health, happiness and success.

The clock is running. Make the most of today."

(autor desconhecido)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

entro no metro, saio em s. sebastião. desço a rua, a que passa no CAM, que se dirige à avenida de berna. entro pela entrada lateral dos jardins. primeiro vagueio um pouco pelos caminhos labirínticos. descubro sempre um novo. depois encontro a zona verde, escolho um bocado de chão, preferencialmente com vista para o lago. estendo o lenço, sento-me. ou deito-me. é encosta, é sempre algo desconfortável. a relva compensa. agarro o livro, o mp3 ou a vontade de descansar e de me sentir em paz com o mundo. usufruo do tempo, uso-o para meu prazer pessoal. levanto-me, estou saturada. ou simplesmente cansada de estar parada. saio do jardim, agora por outro caminho - não gosto de repetir caminhos. sigo a mesma rua, que lá em cima se encontra com a fontes pereira de melo. caminho devagar, absorvendo o que de físico e transcendente me rodeia. respiro fundo, apesar de ser os carros o que respiro. desço a fontes pereira de melo, que se encontra com o marquês, que curva para a avenida com maiúscula. na avenida respiro novamente, agora com mais prazer. na avenida é sempre mais de noite que no resto da cidade. o sol não entra com facilidade, mas não deixa de ser luminosa. suspeito que tenha luz própria. desço controlando os passos, que a descida é íngreme. saboreio o ambiente, as pessoas, a ostentação de riqueza e cultura. paro possivelmente no cinema s. jorge, para apurar os novos postais, ou as possíveis programações. chego aos restauradores, aprecio as graduais diferenças espaciais, ambientais, pessoais que a cidade vai adquirindo na jornada. tenho passe da carris, subo com o ascensor. em cima, encontro-me com o miradouro. paro escuto olho. mais que olhar, sonho. vejo o que não está. o que pode estar. vagueio no pensamento. este passa pelo tejo, sé, castelo, graça e perde-se nas altas urbanizações longínquas, não deixando de dar um pulo ao hard rock, ao rossio, à imaginação. tomo decisões, tiro conclusões, rio da e com a vida. sigo caminho, absorvendo mais um pouco de mundo. subo e encontro-me comigo. a minha outra metade, o meu real príncipe. não me dirijo imediatamente ao jardim. corto numa rua à esquerda, embrenho-me, perco-me e encontro-me, vagueio ao acaso, no cerne do príncipe real, como se já o conhecesse desde criança. deixo-me envolver por cada raio de sol, por cada pedra da calçada, por cada cruzamento onde a decisão ditará o que descobrir de seguida. subo então, entro no jardim, respiro-o. passos bem lentos, observo cada movimento d'outréns, os homens a jogar cartas, as mulheres na amena cavaqueira, as crianças nos baloiços e escorregas, os pais na sua atenção natural. sorrio internamente a todos, como se me pertencessem, como se os compreendesse. talvez me sente também, talvez escreva algo. talvez sinta algo, talvez decida algo. continuo caminho, o tempo não pára, apesar de não lhe sentir um gesto sequer. olho à distância o orpheu, olho a vontade de entrar, de conhecer, de sentir. noutro dia. desço a d. pedro v, s. pedro d'alcântara, misericórdia. repito parte do caminho, não gosto, não tenho outra escolha. absorvo cada pedaço de chão pisado, cada inspiração dada. talvez pare novamente no miradouro, não me canso. no camões apanho o vinte e oito eléctrico. gosto de andar de eléctrico, particularmente nos antigos, particularmente nas ruas estreitas, particularmente à noite. tenho passe, não pago. gosto das janelas sem janela, o vento bate-me, despenteia-me, mas eu gosto. delicio-me com a velocidade inconstante, com as ruas escuras, com as curvas apertadas, com as pessoas vagarosas nos seus passeios. há sempre algum estrangeiro no eléctrico, eu pergunto-me o que o levou aqui. sem preconceito, apenas curiosidade. desce, sobe, augusta, ruas cujo nome desconheço, sé, miradouro, sta. luzia, castelo, saio. talvez suba até ao castelo, talvez diga que sou residente, talvez não pague e entre, e me perca na paisagem, no cenário, nas mil escadas e mil recordações. talvez reflicta sobre o passado, o meu e o daquele espaço ancião. canso-me, saturo-me, saio, sigo caminho. ruas cujo nome desconheço, é sempre em frente. chego à graça e ao seu primeiro miradouro, encontro-me com algumas recordações, boas. rio-me de algumas, sorrio para mim. faço uma curta e rápida rebobinagem à minha vida, gostei do que vivi. prossigo, agora até ao segundo miradouro. o mais elevado e vistoso da cidade. a subida é íngreme. chego, perco-me em mais recordações, sabendo que estou a construir novas. respiro a cidade, até ao mais profundo dos meus pulmões. olho cada milímetro, integro-o bem no meu âmago.
estou em casa.




Tu estás longe e quem sofre sou eu.
Pelas pedras da tua calçada eu dancei.
Minha Lisboa.


Silence is a boy -"Lisboa" from MPAGDP on Vimeo.

sábado, 3 de setembro de 2011

Tenho medo de não ter tempo para tudo. Sei que posso ainda ter muito tempo pela frente. Muitas oportunidades. Relaxar um pouco.
A verdade é que é fácil, muito fácil, distrarirmo-nos e desperdiçarmos tempo.

Ainda não tenho medo do tempo. Mas começo a sentir uma pequena ansiedade.



"O tempo urge!"

sábado, 13 de agosto de 2011

Quando penso na felicidade, não como um estado mas como um estilo de vida, não a consigo imaginar sem arte.













(por laura242, em deviantart)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Era, afinal, a relação que te fazia a ti, e não tu que fazias a relação. Um dos meus maiores erros.
E por isso, dia 27 de agosto fará um ano que não te vejo.

Para mim, tu (já) não és tu.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Desde há um ano que não faço outra coisa: apegar-me e ter de me despedir.
(podia já estar habituada.)












(por Becky06, em deviantart) 



Thank you. More please.

domingo, 26 de junho de 2011

Deixei de lutar contra o tempo à tempos. Respeito-o, adapto-me, ou faço tentativas de. Tomo consciência da sua finidade, que corresponde à minha. Responsabilizo-me pela parte que me coube.

É uma luta inglória. Ele é maior que nós.
Apesar de curto, ele é bem maior que nós.

É mais sensato tê-lo como companheiro que como adversário.

sábado, 25 de junho de 2011

Sinto sempre que quase me encontro. Mas falta sempre o quase.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Prefiro cada vez mais aprender à minha custa, à minha maneira. Aprendo realmente, entendo, e não esqueço.
"Tentativa e erro."













(por HubertJFarnsworth, em deviantart)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Não sinto que esteja equilibrada. Não sinto que saiba o que quero. Não sinto que saiba o que fazer. Não me sinto confiante. Não sinto que saiba exactamente quem sou. Não sinto que conheça os outros.


Mas acho que tenho a estrutura.

















(por xaniii, em deviantart)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Eu acredito sempre no «bocadinho mais».













 (por eXcer, em deviantart)

terça-feira, 7 de junho de 2011

A sorte não é uma questão de encontrar. É sim uma questão de acreditar.
E eu não acredito.











(de denny50cent, em deviantart)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Não acredito em sinónimos. Existe sempre uma diferença, por mínima que seja.
É uma questão de contexto.









(por sheida21, em deviantart)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Conheço-me, mas não por palavras.

sábado, 7 de maio de 2011

Todos temos os fantasmas, as fraquezas, os segredos, os medos, os traumas, as inseguranças. Um darkside. Aquele lado lunar que fazemos por esconder de nós próprios.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Obrigada Moisés. Obrigada D.ª Ermelinda, D.ª Joaquina, Sr. Paulo. Obrigada Sr. Álvaro, Andreia, D.ª Fernanda, D.ª Aurora, D.ª Ana, Ricardo, Sr. Mário, D.ª Luísa, D.ª Maria Dores, Sr. Aníbal, Sr. João, Srs. Carlos, Srs. Josés, D.ª Zaida, Sr. Nelson, D.ª Isabel, Sr. Jaime. Obrigada à classe da piscina, onde fracassei nos nomes. Obrigada aos com quem estive apenas uma vez e a memória falhou no nome. Obrigada aos que me sorriam e retribuíam cumprimento, mesmo sem saberem quem eu era. Obrigada Nuno Barreto. Obrigada António, Ricardo, Cátia, Rita, Paula. Obrigada Marta, Candice, Sara, Susana, Fábio, Joana, Sónia, Nuno. Obrigada Sr Fernando. Obrigada Raquel e Daniel. Obrigada Beatriz Fernandes.

Espero que a memória não me atraiçoe, e recorde estas sete semanas para todo o sempre.

Um poderoso obrigado. Vocês foram brutais.
E singulares.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eu disfarço, mas não escondo.

quinta-feira, 31 de março de 2011

"E se..."

Odeio se não tenho sequer a possibilidade de saber.

segunda-feira, 14 de março de 2011

A sensação de já não conhecer uma pessoa. De não me lembrar sequer de como a conhecia antes. Uma das piores sensações do mundo.

domingo, 13 de março de 2011

"The definition of insanity is doing the same thing over and over again and expecting a different outcome!"
em The Parts in the Sum of the Whole Trivia da série Bones

Já vi isto. Já fiz isto. Já aqui estive. Já sei onde este caminho vai dar. Rewinding.


And I'm fool enough to hope that I could ever really know.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Não há palavra que transmita o que vivemos, o que sentimos (...).

Não mata mas mói. A dor. Daquelas que vamos suportando, tomando uns analgésicos por conta e risco, e negando a necessidade de reconhecer a origem e aplicar o tratamento adequado para resolver o assunto. Temos medo de estarmos pior do que pensávamos, temos medo que os tratamentos sejam demasiado agressivos. Adiamos o encarar do problema. Não mata, por enquanto. Mas saberei reconhecer quando me deverei preocupar?

Vezes sem conta disse para mim mesma que não era uma fase. Vezes sem conta esqueci o que disse. Quero sempre acreditar que é (apenas) uma fase. Mas a verdade é que não é. Mudámos. Acho que não individualmente. Mas mudámos.


"Oh, let's go back to the start."
The Scientist, Coldplay

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Todas as pessoas são normais antes de as conhecermos.


















(por Basistka, em deviantart)

domingo, 2 de janeiro de 2011

Algo relevante para 2011:
"(...) o que é preciso para começar tudo do início: coragem, determinação e uma grande dose de insanidade. Independentemente do quão grande e assustador possa ser o mar à nossa frente."




 





(por David Fonseca)

Obrigada David, pelas palavras e pela (sempre) inspiração. Avé!