sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Quero encontrar aquela pessoa que queira ler o meu bloco. E que, no final, goste do que leu.















(por undrtheskysoblue, em deviantart)
Dói me tudo, até aquele momento perfeito.
Não, aquele momento perfeito não me dói.
Não... Aquele momento perfeito dói-me mais do que qualquer coisa.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Quero ter sempre assunto de conversa contigo.

terça-feira, 20 de novembro de 2012


Não tenho nada a perder
porque o que tinha para perder
já está perdido.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Quando soube o que lhe queria dizer já não lho queria dizer.









(por cela-me-va-bien, em deviantart)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Os dias soalheiros obrigam-me a ter energia, a não querer estar em casa, a agir, a produzir algo.
Muitos dias soalheiros deixam-me exausta. Impaciente. A desejar que dias nublados, carregados de chuva e melancolia, cheguem e se instalem. Que me permitam alguma paz, algum sossego.
Settle down.


quinta-feira, 29 de março de 2012













peço o café. alto, para demorar mais. espero-o, entretenho-me com escritas. ele vem, mas eu não o bebo. vem sempre demasiado quente. talvez escreva uma frase, antes do primeiro golo. começo-o, intervalando os golos com frases, com desenhos, com pensamentos e olhares. com sons. alto, demora mais, e não arrefece em demasia. ruídos, melodias. mais um golo. absorvo, outro golo. está a arrefecer mais rapidamente. tenho de o apressar. golinho, outro golinho. o meu café.
soul warmer.

28 de Março de 2012

domingo, 25 de março de 2012

Porque pensar que existe um destino é reconfortante.
Porque pensar que há coisas escritas, que inevitavelmente acontecerão, é reconfortante.

Porque pensar que poderá estar escrito que vamos estar juntos algures no tempo, que será inevitável... É muito reconfortante.


"I belong with you, you belong with me, you're my sweetheart."

quarta-feira, 14 de março de 2012

O mundo é uma sucessão de acontecimentos aleatórios. Podem ter algum sentido. Mas não deixam de ser acasos e coincidências.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Acabar com o "talvez um dia", "talvez se".
Acabar. Afastar-me.

Desta vez, de vez.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Por vezes temos de optar por fazer o mais correcto, e não o mais certo.

(e eu não acredito em sinónimos.)


















(por Nightline, em deviantart)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

(autor desconhecido)

És aliciante, és desafiante, és trabalhoso mas compensador.
Tu mexes (muito) comigo.


E esta sensação de ansiedade de te voltar a ver que não desaparece?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Eu sinto falta das pessoas que eu tinha há um tempo atrás, não do que elas se tornaram.
José Eugênio Soares













Mais do mesmo?

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A paciência é um processo activo. Adquire-se, treina-se, procura-se.

Cultiva-se.











(por cemetal, em deviantart)

domingo, 18 de setembro de 2011

Como um dia alguém disse, "é muito mais fácil partir que ver partir."

Bom ano lectivo mano.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011




















"Imagine there is a bank account that credits your account each morning with $86,400. It carries over no balance from day to day. Every evening the bank deletes whatever part of the balance you failed to use during the day. What would you do? Draw out every cent, of course?
Each of us has such a bank. It's name is Time. Every morning, it credits you with 86,400 seconds. Every night it writes off as lost, whatever of this you have failed to invest to a good purpose. It carries over no balance. It allows no over draft. Each day it opens a new account for you. Each night it burns the remains of the day. If you fail to use the day's deposits, the loss is yours. There is no drawing against "tomorrow". You must live in the present on today's deposits. Invest it so as to get from it the utmost in health, happiness and success.

The clock is running. Make the most of today."

(autor desconhecido)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

entro no metro, saio em s. sebastião. desço a rua, a que passa no CAM, que se dirige à avenida de berna. entro pela entrada lateral dos jardins. primeiro vagueio um pouco pelos caminhos labirínticos. descubro sempre um novo. depois encontro a zona verde, escolho um bocado de chão, preferencialmente com vista para o lago. estendo o lenço, sento-me. ou deito-me. é encosta, é sempre algo desconfortável. a relva compensa. agarro o livro, o mp3 ou a vontade de descansar e de me sentir em paz com o mundo. usufruo do tempo, uso-o para meu prazer pessoal. levanto-me, estou saturada. ou simplesmente cansada de estar parada. saio do jardim, agora por outro caminho - não gosto de repetir caminhos. sigo a mesma rua, que lá em cima se encontra com a fontes pereira de melo. caminho devagar, absorvendo o que de físico e transcendente me rodeia. respiro fundo, apesar de ser os carros o que respiro. desço a fontes pereira de melo, que se encontra com o marquês, que curva para a avenida com maiúscula. na avenida respiro novamente, agora com mais prazer. na avenida é sempre mais de noite que no resto da cidade. o sol não entra com facilidade, mas não deixa de ser luminosa. suspeito que tenha luz própria. desço controlando os passos, que a descida é íngreme. saboreio o ambiente, as pessoas, a ostentação de riqueza e cultura. paro possivelmente no cinema s. jorge, para apurar os novos postais, ou as possíveis programações. chego aos restauradores, aprecio as graduais diferenças espaciais, ambientais, pessoais que a cidade vai adquirindo na jornada. tenho passe da carris, subo com o ascensor. em cima, encontro-me com o miradouro. paro escuto olho. mais que olhar, sonho. vejo o que não está. o que pode estar. vagueio no pensamento. este passa pelo tejo, sé, castelo, graça e perde-se nas altas urbanizações longínquas, não deixando de dar um pulo ao hard rock, ao rossio, à imaginação. tomo decisões, tiro conclusões, rio da e com a vida. sigo caminho, absorvendo mais um pouco de mundo. subo e encontro-me comigo. a minha outra metade, o meu real príncipe. não me dirijo imediatamente ao jardim. corto numa rua à esquerda, embrenho-me, perco-me e encontro-me, vagueio ao acaso, no cerne do príncipe real, como se já o conhecesse desde criança. deixo-me envolver por cada raio de sol, por cada pedra da calçada, por cada cruzamento onde a decisão ditará o que descobrir de seguida. subo então, entro no jardim, respiro-o. passos bem lentos, observo cada movimento d'outréns, os homens a jogar cartas, as mulheres na amena cavaqueira, as crianças nos baloiços e escorregas, os pais na sua atenção natural. sorrio internamente a todos, como se me pertencessem, como se os compreendesse. talvez me sente também, talvez escreva algo. talvez sinta algo, talvez decida algo. continuo caminho, o tempo não pára, apesar de não lhe sentir um gesto sequer. olho à distância o orpheu, olho a vontade de entrar, de conhecer, de sentir. noutro dia. desço a d. pedro v, s. pedro d'alcântara, misericórdia. repito parte do caminho, não gosto, não tenho outra escolha. absorvo cada pedaço de chão pisado, cada inspiração dada. talvez pare novamente no miradouro, não me canso. no camões apanho o vinte e oito eléctrico. gosto de andar de eléctrico, particularmente nos antigos, particularmente nas ruas estreitas, particularmente à noite. tenho passe, não pago. gosto das janelas sem janela, o vento bate-me, despenteia-me, mas eu gosto. delicio-me com a velocidade inconstante, com as ruas escuras, com as curvas apertadas, com as pessoas vagarosas nos seus passeios. há sempre algum estrangeiro no eléctrico, eu pergunto-me o que o levou aqui. sem preconceito, apenas curiosidade. desce, sobe, augusta, ruas cujo nome desconheço, sé, miradouro, sta. luzia, castelo, saio. talvez suba até ao castelo, talvez diga que sou residente, talvez não pague e entre, e me perca na paisagem, no cenário, nas mil escadas e mil recordações. talvez reflicta sobre o passado, o meu e o daquele espaço ancião. canso-me, saturo-me, saio, sigo caminho. ruas cujo nome desconheço, é sempre em frente. chego à graça e ao seu primeiro miradouro, encontro-me com algumas recordações, boas. rio-me de algumas, sorrio para mim. faço uma curta e rápida rebobinagem à minha vida, gostei do que vivi. prossigo, agora até ao segundo miradouro. o mais elevado e vistoso da cidade. a subida é íngreme. chego, perco-me em mais recordações, sabendo que estou a construir novas. respiro a cidade, até ao mais profundo dos meus pulmões. olho cada milímetro, integro-o bem no meu âmago.
estou em casa.




Tu estás longe e quem sofre sou eu.
Pelas pedras da tua calçada eu dancei.
Minha Lisboa.


Silence is a boy -"Lisboa" from MPAGDP on Vimeo.

sábado, 3 de setembro de 2011

Tenho medo de não ter tempo para tudo. Sei que posso ainda ter muito tempo pela frente. Muitas oportunidades. Relaxar um pouco.
A verdade é que é fácil, muito fácil, distrarirmo-nos e desperdiçarmos tempo.

Ainda não tenho medo do tempo. Mas começo a sentir uma pequena ansiedade.



"O tempo urge!"

sábado, 13 de agosto de 2011

Quando penso na felicidade, não como um estado mas como um estilo de vida, não a consigo imaginar sem arte.













(por laura242, em deviantart)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Era, afinal, a relação que te fazia a ti, e não tu que fazias a relação. Um dos meus maiores erros.
E por isso, dia 27 de agosto fará um ano que não te vejo.

Para mim, tu (já) não és tu.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Desde há um ano que não faço outra coisa: apegar-me e ter de me despedir.
(podia já estar habituada.)












(por Becky06, em deviantart) 



Thank you. More please.

domingo, 26 de junho de 2011

Deixei de lutar contra o tempo à tempos. Respeito-o, adapto-me, ou faço tentativas de. Tomo consciência da sua finidade, que corresponde à minha. Responsabilizo-me pela parte que me coube.

É uma luta inglória. Ele é maior que nós.
Apesar de curto, ele é bem maior que nós.

É mais sensato tê-lo como companheiro que como adversário.