"Deixa-me entrar no teu sonho para sempre. Depois de morto, serei prudente."
Magnífico Material Inútil, Os Pontos Negros
Estado de espírito. Modo de vida.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Tenho pena de me ir embora. Falta um mês para o fim, o que me significa a recta final.
Gosto disto, gosto de como o meu "eu" é aqui. Tenho medo de perder isso. Tenho medo de ir embora. O desconhecimento de como eu mesma vou reagir assusta-me. Aqui criei novos limites, aqui aprendi a suporta-los e a adaptar-me a eles.
Aqui reforcei o meu autoconhecimento. Quando recuo o pensamento anos atrás, sinto como se de outra pessoa eu me tratasse. Talvez por não me conhecer. Agora posso dizer que me conheço, que me aceito e que aceito o que me acontece, de bom e de mau. Compreendo-o. Nem sempre instantaneamente, mas já me conheço suficientemente bem para conseguir encontrar as respostas ao "que fazer?".
Também sei que o saber que me conheço bem agora não significa que me vá conhecer bem para o resto da vida. Uma coisa que nos últimos tempos aprendi, ou reforcei a ideia, é que nada é garantido. Nada é permanente. Nem o bom nem o mau. Nem nós próprios o somos.
Não gosto de dizer "gosto de ti para sempre". Não gosto que mo digam. Acabo sempre por acreditar, e por me desiludir. A verdade é que não existem verdades no futuro. O futuro (ainda) não existe. Não é justo, nem honesto, tentar construir verdades num tempo que ainda não existe. Acabam por ser mentiras.
Sei que isto cá também não é garantido, não é permanente, desde o início o soube. O que torna as coisas diferentes é não ter esperado gostar tanto disto, a ponto de o sentir meu, o sentir "eu". Quando for embora, parte do meu "eu" vai ficar cá mais uns tempos.
Espero que apanhe um voo rapidamente.
(passear na neve de Kannelmäki às 23h tem destas coisas... pensa-se)
Gosto disto, gosto de como o meu "eu" é aqui. Tenho medo de perder isso. Tenho medo de ir embora. O desconhecimento de como eu mesma vou reagir assusta-me. Aqui criei novos limites, aqui aprendi a suporta-los e a adaptar-me a eles.
Aqui reforcei o meu autoconhecimento. Quando recuo o pensamento anos atrás, sinto como se de outra pessoa eu me tratasse. Talvez por não me conhecer. Agora posso dizer que me conheço, que me aceito e que aceito o que me acontece, de bom e de mau. Compreendo-o. Nem sempre instantaneamente, mas já me conheço suficientemente bem para conseguir encontrar as respostas ao "que fazer?".
Também sei que o saber que me conheço bem agora não significa que me vá conhecer bem para o resto da vida. Uma coisa que nos últimos tempos aprendi, ou reforcei a ideia, é que nada é garantido. Nada é permanente. Nem o bom nem o mau. Nem nós próprios o somos.
Não gosto de dizer "gosto de ti para sempre". Não gosto que mo digam. Acabo sempre por acreditar, e por me desiludir. A verdade é que não existem verdades no futuro. O futuro (ainda) não existe. Não é justo, nem honesto, tentar construir verdades num tempo que ainda não existe. Acabam por ser mentiras.
Sei que isto cá também não é garantido, não é permanente, desde o início o soube. O que torna as coisas diferentes é não ter esperado gostar tanto disto, a ponto de o sentir meu, o sentir "eu". Quando for embora, parte do meu "eu" vai ficar cá mais uns tempos.
Espero que apanhe um voo rapidamente.
(passear na neve de Kannelmäki às 23h tem destas coisas... pensa-se)
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Será que, quando estava a escrevê-la, o David sabia que isto (me) ia acontecer?
She doesn't know how much she helped me to grow
And the words are lost in my mouth
She taught me to look insiede myself and she
Doesn't know how much I hurt myself
She and me
Me and she
We aren't we
Anymore.
She and me
We don't talk much, it's true
We just don't talk that isn't new
She doesn't know how happy she makes me
When she talks to me I fly away
She and me
Me and she
We aren't we
Anymore.
We, Silence 4
She doesn't know how much she helped me to grow
And the words are lost in my mouth
She taught me to look insiede myself and she
Doesn't know how much I hurt myself
She and me
Me and she
We aren't we
Anymore.
She and me
We don't talk much, it's true
We just don't talk that isn't new
She doesn't know how happy she makes me
When she talks to me I fly away
She and me
Me and she
We aren't we
Anymore.
We, Silence 4
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